sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Programação de atividades 2014

Ata de Fundação

25 anos de fundada


O grupo de psicanalistas que ora se constitui tem uma história. Assim, somos alguns a pensar que só se cria uma instituição a partir de um trabalho. 
Para nós chegou o tempo de decidir. Após anos de prática analítica, de trabalho teórico, é possível dizer que nos reconhecemos – reconhecemo-nos às nossas referências, a uma relação específica com o saber, a uma ética.
Nossa referência a Freud e Lacan não é um apelo à palavra do mestre como veredito, tampouco uma relação com os textos sacralizados e, menos ainda, uma via de promover mandarinato. Essa referência é um laço transferencial de trabalho- assim poderia chamar-se também nossa relação com a Associação Freudiana. Laço transferencial de trabalho que instala a pergunta: Quem sou – como eu sou, face a interpelação de meu paciente? Tomada de posição clara, sem ambigüidades, para que o ensino de Lacan se torne algo que nos questione tal qual a obra de Freud interrogou Lacan.
Partindo do fato que somos “doentes das palavras”, não nos interessa privilegiar a história em prejuízo da estrutura, continuar negando que a palavra faz obstáculo à comunicação, perseguir o sonho da intersubjetividade.
Ao apontar que o psicanalista se marca mais pela sua falta a ser do que pelo seu ser, não estamos promovendo uma cautelosa prática silenciosa do tipo “antes de tudo não prejudicar”. O psicanalista há de pagar em palavras, há de pagar com sua pessoa, prestando-se ao desdobramento da transferência.
Após a abertura de Freud, Lacan nos propõe o instrumento de reflexão que são os quatro discursos. Constituir-se em Associação é ainda não se esquivar as conseqüências da tese lacaniana que estabelece o Inconsciente como discurso do Outro, o que engaja a responsabilidade do analista tanto na cura quanto na sociedade. Salvador, Bahia, novembro de 1988. Assinam este Ato: Antonio Fernando Bermudez de Castro Dreyer, Denise Maria de Oliveira Lima, Euvaldo Moreira de Mattos, Juracy Rocha, Maria Cecília Bombana Fonseca, Maria Julieta Villas Voas Mendes, Solange Le Margueresse de Mattos e Velia Teresa Pura Ancares de Cotsifis.



quinta-feira, 21 de novembro de 2013

ALIENAÇÃO PARENTAL EM TRÊS ATOS


1º Ato: Um casamento chega ao fim, deixando uma criança como expressão maior do amor que um dia uniu corpos e gerou carne; investida, pela via da palavra, de afetos a humanizar o filhote do humano e introduzi-lo numa narrativa enriquecida pela diferença de lugares na enunciação de um pai e de uma mãe. Os desafetos e rancores arrastam a criança para o centro de uma disputa litigiosa. “O que Deus uniu”, em carne, não faz parte do espólio sentimental do casal conjugal.
2º Ato: No tribunal, cabe ao magistrado a tarefa de arbitrar sobre os restos de amor, desembrulhando ressentimentos e preservando o direito inalienável da menor em sua incapacidade subjetiva de manter-se indivisível ante o desenlace conjugal conturbado dos pais. Do magistrado se espera coragem ao tratar objetivamente questões embebidas de subjetividade. O amparo das leis da Polis e a convicção ética do dever em preservar o melhor interesse da criança são as balizas a pavimentar o percurso célere e atento ao longo de um processo que se espera curto. 
3º Ato: O tempo da justiça ao não perseguir o tempo da infância produz angústia, esse momento de suspensão entre o que foi e o que ainda não é; podendo esse angustiante instante se cristalizar ao esbarrar na demissão dos adultos em zelar pelos mais jovens - quando um dos genitores apresenta à criança, em discursos e atos repetitivos, desqualificações sobre o outro genitor, estamos diante da alienação parental. Nesse momento, cabe ao magistrado honrar a toga e a simbologia investida pelo social na expectativa da produção de um ato capaz de barrar o desarranjo emocional do genitor alienador, evitando a tragédia como destino subjetivo da criança ao apontar o drama como condição de nossa humanidade. A magistratura numa democracia não comporta omissões.
Quando a narrativa cristã prega “o que Deus uniu em carne o homem não separa”, são dos filhos, encarnados como graça, de que se trata. Sagrada é a família parental. O magistrado ao guardar a criança do sacrifício imposto pelo genitor alienador cumpre a lei e testemunha que “milagres são coincidências silenciosas de Deus”.

Claudio Carvalho – Psicanalista, analista-membro e vice-presidente da Associação de Psicanálise da Bahia – APBa, autor do livro O Educador e o Psicanalista: Um Diálogo do Cotidiano e articulista-colaborador de A Tarde.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Jornada de Psicanálise da APBa

A fronteira entre o normal e o patológico na psicanálise com crianças e adolescentes

                 29 e 30 de novembro de 2013
                SARTRE COC ITAIGARA




Entrada Franca
Obs: Inscrições Limitadas
33478777 - com Tina ou Denise







quinta-feira, 17 de outubro de 2013

III FÓRUM DE PSICANÁLISE E CINEMA - 2013

FILME: EM UM MUNDO MELHOR
                                         DATA: 21/10/2013 - SEGUNDA-FEIRA
                                                              HORÁRIO: 19:30
                                                     Local: Saladearte Cine Vivo
                                                     CONTATO: (71) 33478777
"Não percam o Fórum de Psicanálise e Cinema!!! Dia 21/10/2013 às 19:30h na Sala de Arte - Cine Vivo."



sábado, 24 de agosto de 2013

ALIENAÇÃO PARENTAL E DIREITOS HUMANOS


Vinte e seis de agosto de 2013 marcará o terceiro ano de idade da jovem Lei 12.318 que criminaliza atos de alienação parental. A lei tipifica o ato de alienação de forma clara e pedagógica, a saber: “Art. 2o – Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este”. 
Muito embora a Constituição de 1988 assegurasse o direito da criança ao vínculo com ambos os genitores, sendo reforçada pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990), a sanção do presidente Lula ratificou o direito de convivência dos filhos com os pais como direito humano fundamental, em consonância com a Declaração Universal dos Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia Geral da ONU, em 1959.
Depois da publicação no A Tarde (10/8) do meu artigo “Direito ao pai: psicanálise e justiça”, fui convidado a integrar como membro a Associação Brasileira da Criança Feliz (ABCF, secção Bahia). A ABCF foi criada no Rio Grande do Sul em 2010 como desdobramento de um projeto que aglutinou pais, políticos, psicólogos, operadores do direito e todos os interessados em pesquisar, difundir e combater a alienação parental. Presente em vários estados do Brasil, a ABCF participou da elaboração da Lei 12.318. A ABCF-BA em parceria com a Assembleia Legislativa, depois de requerimento do Dep. Marcelino Galo aprovado na Comissão de Direitos Humanos, realizará no dia 24 de outubro uma audiência pública sobre alienação parental e o papel do Estado na efetivação da lei.
O crime de alienação parental diz respeito a toda a sociedade por se tratar de um direito humano básico de crianças “órfãs” de pais vivos: do alienador, por se demitir do seu lugar de responsável ao manipular perversamente a criança, saindo do papel de pai/mãe; do genitor alienado, por ser o equivalente a “uma morte inventada”. 

Claudio Carvalho – Psicanalista, analista-membro e vice-presidente da Associação de Psicanálise da Bahia – APBa, autor do livro O Educador e o Psicanalista: Um Diálogo do Cotidiano e articulista-colaborador de A Tarde.
ccarvalho19_23@hotmail.com


quarta-feira, 21 de agosto de 2013

II Fórum de Psicanálise e Sociedade - 2013

Fórum de Psicanálise e Sociedade - Autismo: uma clinica das possibilidades. Dia 4/09/2013 às 19:30h. 
Local: Colégio SARTRE COC Itaigara
Não percam o debate!!! Vamos repensar as formas de diagnóstico?


"No próximo dia 4 de setembro acontece mais um Fórum de Psicanálise e Sociedade, da Associação De Psicanálise Bahia. Neste evento teremos a oportunidade de dialogar com a Dra. Márcia Pinho, psiquiatra de crianças e adolescentes, que vai abordar as possibilidades da clínica com autistas. Participem e divulguem" (Cláudio Carvalho)

domingo, 21 de julho de 2013

II - Fórum de Psicanálise e Cinema - 2013

                                                          FILME: AUGUSTINE
                                         DATA: 30/07/2013 - SEGUNDA-FEIRA
                                                              HORÁRIO: 19:30
                                                     Local: Saladearte Cine Vivo
                                                     CONTATO: (71) 33478777




sexta-feira, 5 de julho de 2013

AS VOZES DA RUA: NO PLURAL, POR FAVOR

As manifestações realizadas pelo país afora podem marcar uma inflexão na forma de se conceber e fazer política na nossa jovem democracia. Ao contrário de muitas análises que apontam e se encerram no esgotamento da democracia representativa e na insatisfação geral da população com os políticos – sem negar uma crise da representação (para mais além da política) e de razões para o descontentamento com parte da classe política –, penso que os acontecimentos recentes trazem a possibilidade de uma refundação da política como espaço público de discussão, proposição e dissensão no campo das ideias em torno do viver junto.
 
A maioria dos comentários focou a sua análise num esgotamento da democracia representativa e na insatisfação da população com os políticos e a corrupção. Chama a atenção o acento colocado nos políticos e a pressa com a qual se tentou confundir movimento apartidário com antipartidário. Existe uma sanha em desqualificar a política nos últimos anos no país, num desejo irrefreável de “higienizar” a democracia de sua face mais rica: o viver junto com a diferença. Toda tentativa de criar pseudoconsenso, apagar as diferenças e forjar discursos em torno de uma ordem e harmonia na vida de grupo faz parte de uma cosmética totalitária e contém em si um voto de morte, cujas experiências totalitárias do século XX foram um forte prenúncio. 

Um bom exemplo desse caráter assassino do apagamento das diferenças é a vida de casal, essa pequena multidão de dois. Quando o laço conjugal é animado por uma tentativa de equalizar o discurso, tornar a relação mais harmoniosa, excluir a discordância e atingir o consenso o efeito é a morte erótica do casal; num deslocamento para uma relação fraterna, onde inicialmente um desejo foi animado pela diferença. O mesmo vale para o laço social: o perigo mortífero do totalitarismo não está nas palavras proibidas, mas nas chamadas “palavras de ordem” – as que somos obrigados a dizer. A “voz das ruas” pode possibilitar mudanças se a escuta for polissêmica e plural – não uma cantilena monocórdia mais afeita das carpideiras da democracia.

Claudio Carvalho – Psicanalista, analista membro e vice-presidente da Associação de Psicanálise da Bahia – APBa e autor do livro O Educador e o Psicanalista: Um Diálogo do Cotidiano.
Texto publicado no jornal A Tarde de 5 de julho de 2013.

sábado, 18 de maio de 2013

I Fórum de Psicanálise e Sociedade - 2013

O  Dr. José Côrtes Rolemberg, neurologista, disponibilizou o material da sua apresentação àqueles interessados no I Fórum de Psicanálise e Sociedade - 2013, que ocorreu em 20 de maio desse ano. O material é de sua responsabilidade. 

* O conteúdo de qualquer documento desse blog poderá ser usado desde que citada sua fonte.




Convidamos a todos para participar do I Fórum de Psicanálise e Sociedade 2013, no dia 20 de maio às 19:30. Local: Sartre COC - unidade Itaigara. 


Tema: A fronteira entre o normal e o patológico: o que a neurologia tem a dizer?

Palestrante: José Côrtes Rolemberg
Mediador: Euvaldo Mattos
Coordenação: Claudio Carvalho

             
                         DATA: 20/05/2013 - SEGUNDA-FEIRA
              HORÁRIO: 19:30
            CONTATO: (71) 33478777
                             Local: Colégio Sartre COC- unidade Itaigara

























terça-feira, 2 de abril de 2013

I - Fórum de Psicanálise e Cinema - 2013


                             FILME: PRECISAMOS FALAR COM KEVIN
                             DATA: 08/04/2013 - SEGUNDA-FEIRA
                                               HORÁRIO: 19:30
                                         Local: Saladearte Cine Vivo
                                        CONTATO: (71) 33478777



segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Alfredo Jerusalinsky


Conferência: "As diferentes formas de estabelecer uma classificação psicopatológica e suas respectivas consequências" 

Data: 15 de março de 2013 

Horário: 19:30h

Local: Sartre-COC Itaigara


Seminário: "Fundamentos de uma psicopatologia psicanalítica hoje. As novas relações entre o orgânico e o psíquico"

Data: 16 de março de 2013

Horário: 08h às 12h e 14h às 18h

Local: Sartre-COC Itaigara

Carga horária: 08 horas


Alfredo Jerusalinsky
Psicanalista. Analista-membro da Associação Lacaniana Internacional e da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. Presidente da FEPI (Fundação para o Estudo dos Problemas da Infância, Centro Dra. Lidia Coriat). Coordenador cientifico da pesquisa nacional IRDI (Indicadores de Risco para o Desenvolvimento Infantil)

Investimento:

Conferência e seminário:
R$ 200,00 (profissionais)
R$ 100,00 (estudantes – graduação)

Conferência: R$ 80,00

Seminário: R$ 150,00

Inscrições: 3347-8777 ou apbaonline@gmail.com (No título do e-mail escreva: "Inscrição" e o nome do participante)




segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Função Materna? Interrogações em torno de nossas crianças


http://www.apbaonline.com.br/publicacoes/view/12


Descrição
Manchete estampada no Jornal A Tarde do último dia 05/10: "Tenham, que é bom", diz, para seus fãs e jornalistas, uma pop-star da música baiana ao sair da maternidade. Esta mensagem em destaque na primeira página do jornal me perturbou o suficiente para me fazer pensar sobre a mulher na contemporaneidade e o exercício da maternidade, ou melhor, acabei “engravidando” destas palavras para parir este escrito. E como toda gravidez, comecei pelos enjôos!!! Eh... vontade de vomitar e tudo o mais!!! Nem precisei fazer o teste para ter certeza: acreditei que ter era bom e assim comecei a gestar este texto, ou melhor: meu te(r)xto.

obs: Trabalho apresentado no Fórum Psicanálise e Sociedade – Associação de Psicanálise da Bahia (out/2009)
Autor
José Solon de Queiroz   

EDUCAÇÃO : ATO FUNDANTE E ESTRUTURANTE NA FILIAÇÃO DO DESEJO


http://www.apbaonline.com.br/publicacoes/view/23

Descrição
Não se faz possível, hoje, ignorar que a questão da subjetividade esteja atravessada de conceitos psicanalíticos, abrindo fronteiras epistemológicas, repercutindo nos diversos campos do conhecimento. Num desses campos do conhecimento, encontra-se a Educação formal resistindo, muitas vezes, a uma interlocução com a Psicanálise, enquanto esta, pede licença à Educação para escutá-la, sem perder de vista que Freud (1923-1925) indicou, como profissões impossíveis, educar, psicanalizar e governar. Entretanto, a educação assujeita-se a um estatuto ético que preside à ordem de compreensão da realidade.
Este artigo tem como objetivo abordar a educação desde o que concerne à educação familiar, entendendo que esta não está dissociada da educação formal. Considera-se a primeira como fundante e estruturante na filiação do desejo[1] da segunda, o que possibilita à criança e aí está implícito o aluno inscrever-se como independente e autor do seu próprio “texto”.


[1] Desejo, s.f.(alem.:Begierde, Begehren, Wunsch: fr.: désir;ing.: wish). Falta inscrita na palavra e efeito da marca do significante sobre o ser falante. Em um sujeito, o lugar de onde vem sua mensagem lingüística é chamada de Outro, parental ou social. Ora, o desejo do sujeito falante é o desejo do Outro. Constitui-se a partir dele, é uma falta articulada na palavra e é a linguagem que o sujeito não poderia ignorar, sem prejuízos. Como tal, é a margem que separa, devido à linguagem, o sujeito de um objeto supostamente perdido. Esse objeto é a causa do desejo e o suporte do fantasma do sujeito. (CHEMAMA, 1995, p. 42)

obs: Artigo já publicado, com reformulações, no livro: Psicanálise e Educação: (im)passes subjetivos contemporâneos. Salvador: Quarteto, 2011.
 
Autor
Arlene Nascimento Pessoa   

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

AS PAI - VERSÕES DE NOEL


            http://www.apbaonline.com.br/publicacoes/view/22

Descrição
O estudo faz considerações em torno do que vem sendo chamado “declínio da função paterna”, fenômeno implicado no mal-estar da contemporaneidade. O objetivo é mostrar que não se pode confundir declínio da função do pai no social com declínio da função paterna. Não, se a referência é Lacan. Para dar conta das questões que se colocam, tendo em vista que, na contemporaneidade, o pai já não é indispensável para transmitir a terceiridade – pois, agora, se terceiro há, ele é meramente virtual – a autora segue a trilha de Lebrun, em A perversão comum, o qual elege duas categorias de análise – nomeação e nomear – para – através das quais explica o que é uma solução metonímica onde metáfora não há. Nesse caso, metáfora que é paterna.

Palavras-chave: declínio da função paterna, declínio do patriarcado, Nome-do-pai, mal-estar na contemporaneidade.
 
Autor
Jacy Célia da Franca Soares   

“FILHOS... FILHOS? MELHOR NÃO TÊ-LOS”: A FEMINILIDADE ALÉM DA MATERNIDADE


http://www.apbaonline.com.br/publicacoes/view/19

Descrição
“Sinto-me culpada por não querer ter filhos. Todo mundo diz que um filho é uma bênção. Por que eu não quero esta bênção?” – questiona-se uma paciente em análise, dividida por um lado pelas cobranças sociais que impõem a maternidade como realização feminina e por outro, pelo desejo de continuar os seus projetos profissionais, não podendo conceber a idéia de interrompê-los por uma gravidez.
Atualmente, o número de mulheres que não querem pagar o preço para conferir o que é a maternidade, parece ter crescido, ou hoje se pode assumir mais claramente esta escolha. O que desperta a atenção é menos uma relevância estatística e mais a veemência com que elas sustentam a sua posição, que não deixa de se configurar como uma recusa a enquadrar-se nas exigências do Outro social, que responde que o que deve querer uma mulher é tornar-se mãe, considerando a maternidade como a “natureza feminina”, a máxima expressão do ser mulher.

obsArtigo publicado no livro “Questões Cruciais para a Psicanálise”
Série Teoria da Clínica Psicanalítica I
Organizadoras: Andréa Hortélio Fernandes e Analícea de S. Calmon Santos
Salvador: EDUFBA, 2005.
 
Autor
Ania Reis Aragão   

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Programação da APBa - 2013

A abertura das atividades será no dia 27 de fevereiro de 2013 às 19h30. Os grupos de estudo terão início no dia 4 de março de acordo com a programação. Os horários constantes deste PROGRAMA poderão ser alterados, caso se verifique a necessidade de adequá-los à disponibilidade dos interessados e coordenadores. Para efetuar inscrição, os interessados que não tenham participado das atividades de 2012 deverão marcar entrevista com um integrante da comissão de ensino.
 
 
 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Alienação parental e infância em risco




Segue abaixo o meu artigo "Alienação parental e infância em risco", publicado hoje, no A Tarde, sobre o papel do terapeuta e, sobretudo, do Estado através dos seus representantes, como o Ministério Público, o Poder Judiciário e os Conselhos Tutelares na proteção da infância vítima de alienação parental. Vamos compartilhar e disseminar essa informação.