sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CONSIDERAÇÕES EM TORNO DA RELAÇÃO ENTRE A ÉTICA DO BEM-DIZER DA PSICANÁLISE E A ÉTICA DO BEM-ESTAR QUE A SAÚDE MENTAL PROPÕE



Euvaldo Mattos


Em 14 de outubro de 2002 – há quase dez anos atrás, portanto – por ocasião de uma aula inaugural proferida para psicanalistas em formação, Charles Melman (2004, p.239) teve o cuidado de esclarecer, aos que talvez estivessem ali esperando algo da ordem de um ensino, que um saber só poderia ser eficaz, para eles, na medida em que viesse a tornar-se um saber prático, definido este como um saber capaz de ser subjetivamente reconhecido por eles, ou seja, que tivesse a ver com a verdade de cada um deles. Só assim – concluíra ele – o saber adquirido “não será mais puramente artificial, de fachada, de estampa, de demonstração, de fascinação, mas será efetivamente o saber capaz de guiar igualmente sua prática e sua vida.” A propósito, Lacan afirmava que o analista se faz com seu inconsciente, sua análise pessoal, sua clínica e sua supervisão. 

Convidado a falar para vocês como psicanalista, tomo, inicialmente, esse viés da relação entre o saber e a verdade, pois – ainda seguindo Melman, que sabe a medida certa de como seguir Lacan – o acesso ao ensino por tal caminho, não está interditado. Desde que não nos deixemos orientar pelo ideal de formar mestres, “mas de formar praticantes que possam estar felizes em sua prática, não apenas para si mesmos, mas para aqueles que eles irão tratar” (Id., p.240).


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terça-feira, 23 de outubro de 2012

III Fórum de Psicanálise e Cinema - 2012


FILME: POLISSIA
DATA: 29/10/2012 - SEGUNDA-FEIRA
HORÁRIO: 19:30
Local: Saladearte Cine Vivo
CONTATO: (71) 33478777


José Queiroz - Psicanalista, coordenador do Fórum de Psicanálise e Cinema da APBa e Professor do Curso de Psicologia da UNIJORGE (jhqz@uol.com.br)